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A diretoria da Autodesk reuniu-se com Tarcísio Gomes de Freitas, ministro do Ministério da Infraestrutura, para discutir como a tecnologia de ponta aplicada a obras civis pode ser estratégica para a retomada do crescimento econômico do País.

O Brasil prepara-se para adotar a metodologia BIM (Building Information Modeling) como pre-requisito à contratação de obras de infraestrutura federais a partir de 2021, de acordo com o decreto nº 10.306, assinado em 2 de Abril de 2020.

Esta metodologia associa a tecnologia de gestão de obras e gerenciamento técnico e vem sendo aplicada em diversos países em todo mundo, como citado por Roberto Mikse, presidente da Autodesk América Latina durante a reunião.

Para se ter uma ideia, o governo do Reino Unido tornou a metodologia mandatória em 2016 e, desde então, tem tido economia de 20% nos custos de obra, além de maior transparência e controle sobre obras licitadas e contratadas.
Já Sylvio Mode, presidente da Autodesk Brasil, destacou que a empresa tem ajudado instituições privadas e governos municipais e estaduais, além de alguns órgãos federais, já há uma década, na adoção da metodologia como forma de garantir melhor nível de eficiência e transparência no gerenciamento de obras civis.

Outro importante ponto abordado foi que a metodologia BIM permite uma redução de até 20% nos custos de uma construção, do projeto à manutenção pós-obra, o que é estratégico, tanto na elaboração de projetos, quanto no acompanhamento e fiscalização, e oferece mais transparência ao processo.

Freitas destacou que o Ministério da Infraestrutura pretende ser o motor do BIM no Brasil e que ele é um entusiasta da metodologia desde os tempos que era director executivo do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Para ele, o Brasil tem muito a ganhar adotando a metodologia.

O decreto BIM acontecerá em etapas em nível federal, sendo a primeira a partir de 2021.

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