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Para especialista, existem cinco tendências de uso da tecnologia no Brasil
 
Implantada nas últimas eleições no Brasil, a biometria deverá servirá para identificar e autenticar muitas outras operações em 2013. Na opinião de Phil Scarfo, sênior vice-presidente mundial de vendas e marketing da Lumidigm,  empresa norte-americana de soluções globais de autenticação, o uso da identificação digital será ainda maior em 2013, consolidando-se como uma forte tendência no mercado financeiro, entre outros segmentos. 
 
“Os sensores biométricos contam com a tecnologia de imagem multiespectral que oferece boa leitura da impressão digital já na primeira tentativa de uso, enxergando tanto a camada superficial da pele como uma segunda camada mais profunda, em que os vasos sanguíneos reproduzem o desenho exato da superfície do dedo. Para sacar dinheiro num caixa eletrônico, por exemplo, basta inserir o cartão do banco e aproximar o dedo do leitor de impressões digitais. Nenhuma senha será mais necessária, nem treinamento, já que o procedimento foi totalmente facilitado”, diz Scarfo. “Hoje, qualquer dedo pode ser identificado: sujo, molhado, ressecado ou desgastado. Isso aumenta a segurança e a comodidade para os usuários”, completa.
 
Apesar de os grandes investimentos no uso da biometria ter origem no sistema financeiro, a tendência é que a identificação digital se alastre por diferentes segmentos. De acordo com o executivo da Lumidigm, há cinco tendências muito fortes em biometria:
 
1. Caixas eletrônicos integrados ao comércio: o brasileiro poderá contar cada vez mais com essa facilidade em supermercados, shopping centers, hotéis, postos de gasolina, condomínios comerciais, grandes lojas e empresas. A identificação digital das operações deverá garantir maior segurança e praticidade.
 
2. Uso industrial e comercial da biometria: os sensores de impressão digital começarão a ser vistos cada vez mais em grandes empresas e indústrias, fazendo o controle de pessoas e processos, gerenciando o acesso a determinados ambientes, a máquinas pesadas, gestão de frotas e segurança. 

3. Aplicativos para celular: a possibilidade de ampliar o uso dos sensores biométricos para ler rapidamente um código QR bidimensional demonstra o quanto ainda pode ser feito para aumentar a segurança das operações bancárias, por exemplo, e ainda facilitar a rotina do cliente, que não vai precisar mais memorizar senhas de seis dígitos nem usar tokens na hora de autenticar transações financeiras. Os códigos de barra bidimensionais vêm se tornando cada vez mais populares. Hoje, eles aparecem em bilhetes de teatro, shows, eventos esportivos, e-commerce, na mídia impressa e digital. Os aparelhos celulares de última geração já são preparados para ler esses códigos e a integração com os caixas eletrônicos vai reforçar a segurança na hora de pagar uma conta, efetuar um saque ou qualquer outra operação bancária. 

4. BYOD (Bring your own device): outra grande tendência é levar dispositivos móveis para o ambiente de trabalho e os utilizar em tarefas corporativas. Mas, se por um lado isso promove maior interação, por outro deixa os sistemas mais vulneráveis em termos de segurança – ameaça que a biometria pode solucionar. Sendo assim, ao lado do BYOD, pode-se adicionar o BYOI (Bring your own identity). As pessoas nunca esquecem a impressão digital em casa. Autenticando biometricamente profissionais que têm permissão para acessar o sistema, a vulnerabilidade diminui convenientemente.  

5. Biometria nos transportes: comentado nas propostas dos candidatos à prefeitura de São Paulo durante as Eleições 2012, o uso da biometria nos transportes deve se tornar em breve uma realidade. Ao invés de carregar os bilhetes de integração metrô/ônibus, por exemplo, haverá um cadastramento biométrico em que a pessoa poderá apenas aproximar seu dedo do leitor biométrico para ser devidamente identificado ao acessar o transporte em questão (ponto de ônibus ou estação de metrô). 
 
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