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O webinar “ABES NOVOS TEMPOS: Como fica o blockchain?” foi realizado no dia 12 de agosto, com o apoio do Movimento Brasil, País Digital; do escritório Malgueiro Campos Advocacia; além da Bertha Capital, BR Angels, Bossa Nova Invest, Kyvo e Startup Farm, parceiras do ABES Startup Internshinp Program.

Reunimos um grupo seleto de profissionais e pesquisadores que se dedicam ao blockchain. O debate contou com moderação realizada por Solange Calvo, jornalista especializada em TI e telecom, produção de conteúdo digital e gestão de redes sociais.

As boas vindas ao webinar foram dadas por Rodolfo Fücher, presidente da ABES, que falou sobre o processo de revolução tecnológica, o advento dos supercomputadores do futuro e a relevância de se entender como o blockchain se posiciona dentro do ecossistema da transformação digital.

Autenticação e rastreamento

A primeira painelista a falar foi Emília Campos, advogada, sócia do Malgueiro Campos Advocacia, Professora do MBA em Blockchain Technologies da Fiap. Ela comentou que, além do mercado das criptomoedas, existem modelos de negócio trabalhando com autenticação em blockchain, que são muito interessantes. A tecnologia também é usada para registro de direitos autorais ou na pecuária para fazer rastreamento de carne. “Eu acredito que isso tende a melhorar cada vez mais, com as empresas testando aplicações”, destacou.

Blockchain na cadeia de sustentabilidade

Leisy Teixeira, cofundadora e chefe de Operações da Agryo, startup de inteligência de risco para o agronegócio, relatou como usa blockchain em seus serviços, que envolve sustentabilidade e apoio para que agricultores conquistem o perfil de crédito para atração de investimentos. A Agryo desenvolve solução tecnológica para ajudar as empresas a incluírem os produtores rurais no sistema financeiro de crédito ou obtenção de seguro agrícola para que eles possam produzir e melhorar de renda, enquanto preservam o meio ambiente. A startup presta serviço para bancos, seguradoras e certificadoras de títulos verdes. “Usamos blockchain para validar as transações não financeiras de forma rápida e barata, para rastrear ativos ambientais e proporcionar mais transparência”, completou.

Novo sistema monetário

Na sequência, Safiri Felix, Diretor executivo da Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto) e um dos pioneiros do mercado brasileiro de Bitcoin, falou que os brasileiros têm um interesse cada vez maior por esta nova classe de ativos, que o bitcoin ainda é o principal deles, operando a partir de um sistema monetário independente e que permite criar uma reserva de valor bastante importante frente à desvalorização do real.

Massificação do blockchain

Solange Gueiros, desenvolvedora especialista em Blockchain, com foco em Bitcoin, Ethereum e Smart Contracts, que ganhou prêmios nos hackathons de Nova Iorque e Berlim, em 2019, e em Denver, em 2020. Ela falou que o bitcoin está principalmente atrelado às transferências de valor e na criação de sistemas financeiros descentralizados, que operam 24 horas por dia ininterruptamente.  “Eu vejo que no futuro a gente vai usar o blockchain da mesma forma como a gente usa a internet”, ressaltou.

Necessidade de interoperabilidade

Thiago Padovan, cofundador do Projeto Movements e da Blockchain Academy, iniciativa de educação e consultoria em Criptomoedas e Blockchain, ressaltou que as empresas não têm outra escolha a não ser a de inovar. Falou ainda que existem projetos para gerar interoperabilidade entre os criptoativos, de atrair novos investidores no sistema e superar a imagem negativa. “O blockchain é resultado de várias tecnologias que foram amadurecendo desde os anos 60”, observou. Ele também citou as iniciativas de se criar as criptomoedas corporativas, como o projeto do Facebook, e o sistema de pagamento instantâneo PIX, que será lançado pelo Banco Central do Brasil em 2020, como uma possível resposta às operações 24/7 com bitcoin.

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