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26/01/2014

 
 
Objetivo é atender a demanda crescente das universidades e institutos de pesquisa por recursos computacionais baseados nas atuais tecnologias de computação em nuvem

 

O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/ MCTI) inaugurou, em Manaus (AM), o primeiro Centro de Dados Compartilhados (CDC) para computação em nuvem do País. O CDC é uma iniciativa dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), da Educação (MEC), coordenada e operada pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), em parceria com instituições de ensino e pesquisa.
 
O projeto do CDC foi criado em função da crescente utilização no mercado e das vantagens apresentadas pelas tecnologias de nuvem, que levaram o MCTI e o MEC a adotá-las na infraestrutura de TIC para o suporte ao ensino e pesquisa no Brasil.  Quem também está presente neste trabalho é a Huawei, que entrou como parceira após visita da presidente Dilma Roussef à China, em abril de 2011, contato que resultou na doação de dois datacenters ao País.
 
O projeto piloto contempla os Centros de Dados Compartilhados (CDC) em Manaus e outro em Recife (PE). A ideia é atender de forma escalonada e crescente as demandas por recursos computacionais baseados nas atuais tecnologias de computação em nuvem.
 
“Ao longo do tempo novos centros de dados, localizados em outras partes do território brasileiro, vão permitir maior compartilhamento de informações entre a comunidade de pesquisadores, professores e alunos em todo o Brasil e vão garantir a replicação de acervos de dados fundamentais mantidos em diversos laboratórios por meio da infraestrutura compartilhada e redundante que a nuvem oferece”, explicou o diretor de Serviços e Soluções da RNP, José Luiz Ribeiro.
 
Segundo informações do Inpa, a computação em nuvem vai impactar as atividades de colaboração da comunidade acadêmica no Brasil, através de uma arquitetura em nuvem que começa a ser disponibilizada no Brasil pela RNP. Os sistemas instalados pela Huawei representam uma nova fase para a educação nas regiões Norte e Nordeste. No total, serão mais de mil servidores disponíveis à comunidade científica, com capacidade de armazenamento de toda a estrutura de 0,5 petabite.
 
“O MCTI considera estratégico a modernização da infraestrutura cibernética do Brasil para as atividades de desenvolvimento científico e tecnológico. Dentro dessa perspectiva, a instalação do datacenter de Manaus representa um passo concreto para ampliar os serviços de computação em nuvem para os estudantes, professores e pesquisadores de várias áreas da ciência. Os recursos de armazenamento e processamento do datacenter de Manaus estarão disponíveis às universidades e institutos de pesquisa de todo o País, por meio da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa”, destacou o secretário de Política de Informática, Virgílio Almeida.
 
Uma das finalidades é oferecer serviços de armazenamento, processamento e distribuição de conteúdo digital, no contexto do Inpa, informações sobre a biodiversidade, clima e ambiente assim como componentes da dimensão humana na região, incluindo software, dados, imagens e vídeos para instituições de ensino e pesquisa no Brasil.
 
Os Centros de Dados Compartilhados podem ser usados também em outras áreas: na saúde, permitindo o armazenamento de imagens de cirurgias em Ultra Alta Definição 4K, produzidas pela Rede Universitária de Telemedicina; na cultura, para preservação e acesso ao acervo do conteúdo audiovisual nacional, como os filmes do Canal 100, sobre o futebol brasileiro, mantido pela Cinemateca Brasileira, além de várias coleções históricas e materiais; na ciência, para o monitoramento do meio ambiente e a biodiversidade; e na gestão e desenvolvimento de Tecnologia e Inovação, para o acesso a indicadores, plataforma de periódicos científicos e sistemas de avaliação.

 
 Fonte: Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia 

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