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CIMON, o primeiro assistente de astronautas com Inteligência Artificial do mundo, está voltando à Estação Espacial Internacional (International Space Station), com maior capacidade de detectar e reagir à emoção humana.

O objetivo, de acordo com os pesquisadores que ajustaram o robô depois de sua primeira e bem-sucedida missão a bordo de uma nave espacial, é transformar o CIMON de um assistente científico a um “companheiro empático”.

O CIMON original, que passou 14 meses no espaço, e o novo e aprimorado CIMON-2 são um projeto conjunto da IBM, Airbus e o Centro Aeroespacial Alemão (DLR). O CIMON voltou à Terra da Estação Espacial Internacional em agosto de 2019 e, agora, ele volta à estação espacial em um foguete SpaceX no lançamento  que ocorreu dia 4 de dezembro no Kennedy Space Center em Cape Canaveral, na Flórida.

CIMON, que significa Crew Interactive Mobile Companion (companheiro móvel interativo da tripulação), foi criado para ajudar os astronautas em suas diversas tarefas e atividades de pesquisa. O robô flutuante controlado por voz, cujo rosto fica estampado com um leve sorriso em uma tela, pode exibir instruções e gravar imagens durante uma experiência, enquanto ouve e fala com o astronauta.

Aperfeiçoamento

Quando o CIMON foi usado pela primeira vez na Estação Espacial Internacional, “ele provou que era capaz de entender não apenas o conteúdo em um determinado contexto, mas também a intenção por trás disso”, disse Matthias Biniok, arquiteto principal de IBM Watson para a Alemanha. CIMON-2 vai além e pode avaliar emoções e responder de maneira apropriada de acordo com a preferência dos astronautas.

Assim como seu antecessor, CIMON-2 usa câmeras, microfones e um alto-falante para ver, escutar e falar. CIMON-2 também incorpora outras tecnologias de IA em IBM Cloud, como o IBM Watson Tone Analyzer, que o permite avaliar as emoções dos astronautas e reagir de acordo com a situação; o IBM Watson Assistant, que dá ao assistente aéreo suas capacidades de conversação; e os serviços de Watson Speech to Text, para o reconhecimento da fala e transcrição em texto.

CIMON-2 também é um melhor ouvinte. Novos microfones tornam o dispositivo mais sensível a comentários e comandos de voz, para que possa ser interrompido enquanto fala.

“Com o CIMON-2, queremos continuar o sucesso que foi a demonstração do CIMON”, disse Christian Karrasch, gerente do projeto CIMON da DLR.

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