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Por Jussara Dutra, gerente de Desenvolvimento Humano e Organizacional da Senior

  

A gestão de uma empresa exige decisões de alta complexidade. Lidar com as adversidades e ter de buscar alternativas rapidamente fizeram com que as organizações passassem a olhar para a inovação como vantagem competitiva e a buscar condições internas mais favoráveis e receptivas àqueles que conhecem os as questões a serem solucionadas, incentivando a buscar alternativas simples e de forma criativa. Este modelo de criação contínua ficou conhecido como Design Thinking e vem auxiliando na resolução de problemas em companhias de todos os portes e setores. 
 
A metodologia basicamente oferece ao capital humano e aos stakeholders a possibilidade de serem a atores centrais de mudanças revolucionárias e inovadoras ao agir diretamente na estratégia de gestão das organizações. Por meio da atuação conjunta entre profissionais de diversas áreas e variadas expertises, a empresa passa a contar com a geração de ideias de alta qualidade na tentativa de solucionar grandes desafios. Além disso, a interação entre os grupos de trabalho oferece e estimula um conhecimento coletivo cada vez mais rico e o senso de cultura empresarial colaborativa que toda corporação deseja.
 
Tim Brown denominou Design Thinking este processo de pensamento baseado em protótipos que aborda problemas, faz análises e proposta de soluções equilibrando o raciocínio analítico e intuitivo, nas fases de imersão, ideação e prototipagem.  Simples de ser aplicado do ponto de vista de recursos necessários, tem na mudança de modelo mental seu maior desafio pois envolve questionamento das crenças, conceitos e conviver com as incertezas da ação contínua de construir, testar, errar e corrigir rapidamente. Aplicar o Design Thinking deixou de ser uma especialidade restrita e está gradativamente se incorporando às práticas de profissionais nas diversas áreas da organização. 
 
A criação de espaços e oportunidades claras aos colaboradores para a aplicação dos projetos, são algumas das medidas eficientes para garantir que as ideias sejam exploradas e testadas. É preciso implementar estímulos de forma gradual e estimular uma cultura colaborativa, em que o objetivo central esteja na resolução de problemas e o desenvolvimento de soluções que tragam os melhores resultados. O Design Thinking está se tornando uma grande onda de integração de talentos, com abordagem multidisciplinar aplicada, que aproxima quem vive e entende o problema, quem precisar resolvê-lo com o maior interessado – o cliente.

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