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28/01/2015

Por André Bretas, diretor de Small Business da Totvs
 
Uma gestão eficiente é essencial para todas as empresas que almejam o sucesso. Dela dependem a sustentabilidade e o crescimento do negócio. Controlar as informações de todas as áreas e mantê-las atualizadas e integradas é fundamental para uma boa administração. Além disso, a centralização dos dados possibilita um planejamento mais certeiro com base no histórico de vendas e no volume de produção e de estoque. Essas informações mais refinadas aprimoram a tomada de decisões. A tecnologia simplifica esse processo e se torna fundamental dentro deste conceito. Mas, apesar de ser utilizada em praticamente todas as grandes companhias, a tecnologia da informação ainda enfrenta um pouco de resistência por parte dos microempresários.
 
As novas exigências do governo, como a Nota Fiscal Eletrônica, o Sped Fiscal e o eSocial, aumentaram o controle do estado sobre as organizações e a preocupação dos empresários em relação à conformidade dos dados. As pequenas empresas vislumbraram na tecnologia uma opção capaz de oferecer segurança para a sua relação com os órgãos de governo, devido à orientação e aos processos padronizados das ferramentas.
 
No entanto, o principal propulsor da adoção de TI por microempresas é a computação em nuvem. Até pouco tempo, o processo de informatização era similar em todas as organizações, independentemente do porte. Um único sistema atendia a todas elas. No entanto, o valor disponível para investimento em automação era muito diferente, fazendo com que micro e pequenas empresas desistissem da implementação. A hospedagem de programas na nuvem possibilitou o compartilhamento de infraestrutura, reduziu o custo da operação e, consequentemente, da solução. ERP, CRM e BI passaram a receber a atenção de microempresários.
 
Os requisitos mínimos para adoção e uso de um sistema de informação também foram simplificados. No passado, as empresas precisavam contratar uma licença de uso e pagar a taxa de manutenção mensal. A nuvem permite a comercialização dessas ferramentas por meio de aluguel, barateando ainda mais a tecnologia para o empreendedor, que paga mensalmente pelo uso, mas não precisa se preocupar com o investimento em infraestrutura. Para alugar um sistema, é preciso apenas um computador e acesso à internet.
 
No entanto, ao mesmo tempo em que o nível de exigência com infraestrutura diminui com o modelo de aluguel, cria-se uma dependência da internet. Nos grandes centros do Brasil, a rede está cada vez mais rápida e acessível, porém, nas regiões mais distantes do País, a conexão e a velocidade dificultam o uso de sistemas na nuvem. Fator que deve ser resolvido em breve, pois o acesso à rede está se tornado tão comum como a energia elétrica.
 
Atualmente, 26% das empresas brasileiras utilizam soluções na nuvem. Percentual que deve crescer acima de 67% nos próximos cinco anos no Brasil, segundo o instituto de pesquisa de mercado IDC. O sistema de gestão (ERP) será uma das principais ferramentas a migrar para a nuvem nos próximos anos.
 
Além de reduzir o investimento necessário, as ferramentas hospedadas na nuvem possibilitam ao empresário acompanhar o dia a dia do negócio de qualquer lugar e a qualquer hora por meio de dispositivos móveis. No segmento de saúde, por exemplo, os aplicativos permitem que o médico consulte sua agenda e o prontuário eletrônico de pacientes, seja através da web ou por meio de dispositivos touch. No varejo, é possível emitir o cupom fiscal localmente, respeitando a legislação e mantendo as informações de gestão do negócio na nuvem.
 
A facilidade de acesso ao sistema aliada à segurança de armazenar e controlar todas as informações da empresa em um único sistema contribui para a confiança do empresário, que passa a ter uma visão diferente sobre a tecnologia e os benefícios dela para o seu negócio. A nova geração de empreendedores está acostumada às facilidades da conectividade, o que deve acelerar ainda mais a adoção de tecnologias na nuvem por microempresas.

 

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