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*Por Tiago Krommendijk

Atualmente, as empresas precisam favorecer modelos de gestão ágeis e tecnológicos para promover a transformação digital, principalmente neste momento de trabalho remoto diante da pandemia do coronavírus. Desta forma, entender que a cultura organizacional sofre rupturas e o profissional de tecnologia é um dos principais agentes destas mudanças se tornou essencial para todas as organizações.

A cultura do home office é uma novidade para corporações mais tradicionais, o que representa um grande desafio. Pesquisa da consultoria Talenses em conjunto com a Fundação Dom Cabral, mostra que cerca de 25% dos profissionais do setor de serviços trabalhavam remotamente no Brasil antes da pandemia. No momento, esta marca chega a mais de 76,3%.  Não é sem motivo que a área de TI passou a ser ainda mais estratégica, pois viabilizou a continuidade dos negócios rapidamente e se tornou o alicerce deste desafio.

Num primeiro momento a prioridade foi manter a empresa funcionando. Num segundo momento, manter o ritmo dos negócios mesmo sem as habituais interações no escritório. A grande surpresa é que podemos comprovar que o trabalho não-presencial pode trazer inúmeros benefícios para a empresa e o funcionário, como o aumento de produtividade e a melhoria da qualidade de vida para os colaboradores. Sabe-se que funcionários satisfeitos refletem sua motivação aos clientes. O resultado é a relação ganha-ganha.

Trata-se de um redesenho da experiência do cliente. A pandemia do coronavírus intensificou o uso das ferramentas digitais, e quanto maior sua utilização, mais se aperfeiçoa os processos, particularmente em momentos de distanciamento como o atual.

Por isso o aumento da expectativa sobre o profissional de TI. Espera-se que seja dinâmico, adaptativo e que traga resultados. Deve ser flexível o bastante para atuar de maneira estratégica diante dos cenários apresentados, como o atual, aliando conhecimento com as necessidades corporativas. Ainda se espera facilidade de relacionamento, empreendedorismo, responsabilidade e criatividade.

A tríade pessoas, processos e tecnologia é uma fórmula de sucesso na jornada da transformação digital. No que tange a variável pessoas a questão é sobre envolvimento do colaborador, é importante instigar a sua empatia e promover novas formas de pensar em como melhorar a satisfação desse cliente interno e assim realizar melhor o seu trabalho.

Neste sentido, o colaborador deve trabalhar do local de sua preferência, seja de casa, no escritório, no café. Com uma internet veloz, acesso às informações, infraestrutura adequada, o cumprimento de processos e a garantia do foco no trabalho, é certo que os resultados serão positivos. Este é um dos grandes aprendizados para organizações em todo o mundo e quando pudermos voltar aos escritórios, levando em conta todas as recomendações de segurança, haverá uma política muito mais flexível, graças às tecnologias e aos esforços dos profissionais de TI.

* Tiago Krommendijk é diretor de operações da TOPdesk no Brasil

Aviso: A opinião apresentada neste artigo é de responsabilidade de seu autor e não da ABES – Associação Brasileira das Empresas de Software

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