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Gérson Schmitt, presidente do Conselho da ABES participou do Seminário Perspectivas para o Setor de TI, no dia 26 de junho, na  BM&FBovespa, em São Paulo. O encontro teve o objetivo de unir os principais representantes do setor para troca de experiências e discutir as perspectivas do mercado de TI.
 
Em sua palestra, Schmitt questionou: "Como é possível estar em tramitação no Congresso uma proposta de preferência de compra para software livre e que não tem nada a ver com software nacional? Há conflito. Queremos ter o software nacional com a mesma evidência e preferência que é dada ao software livre". Dados do IDC mostram que dos cerca de US$ 9,5 milhões da receita do mercado de softwares no Brasil, apenas US$ 2 milhões se referem a soluções nacionais.
 
"As empresas brasileiras participam com 8% em software. Avaliando este cenário, a má notícia é que estamos pequenos. E, a boa notícia é que há possibilidade de crescimento gigantesco. A curva é ascendente", avalia.
 
Schmitt apontou, ainda, como a dificuldade de inclusão do software nacional no Portal do Software Público, que só aceita software livre. "Com isso, o governo exclui 96% do mercado porque o software livre tem menos de 4% do mercado brasileiro. Ao governo cabe preferir o menor custo de projeto e não o custo de compra inicial. Estamos defendendo isso porque o atual modelo prejudica a indústria nacional e não a internacional”.
 
Em relação ao modelo de certificação de software nacional (CERTICs), o presidente do conselho levantou a questão do valor a ser pago pelas empresas pelas certificações: "Queremos entender até onde as pequenas e médias empresas conseguirão assumir o pagamento desses valores, porque isso não é por empresa, mas por processos". De acordo com ele, o custo da certificação pode variar de R$ 5 mil a R$ 45 mil.

 
Fonte: Tele Síntese
 

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