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O secretário de Política de Informática do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI), Virgilio Almeida, anunciou na quinta-feira (28/2), as nove aceleradoras selecionadas na primeira etapa do programa Startup Brasil. Seis empresas foram habilitadas: 21212, Aceleratech, Microsoft, Papaya, Pipa e Wayra. Outras três foram qualificadas: Fumsoft, Outsource e Start You Up.
 

Inicialmente seriam credenciadas seis aceleradoras, mas a qualidade, variedade e a agilidade do setor em se adaptar ao projeto levaram ao credenciamento de nove empresas. “O mercado brasileiro amadureceu. As propostas recebidas apresentaram qualidade de benchmark internacional”, disse Almeida.

O total de investimento privado entre as aceleradoras selecionadas está previsto em R$ 36 milhões, sendo R$ 25 milhões para o aporte financeiro e o restante para business services (infraestrutura, equipamentos etc.). “As aceleradoras terão o compromisso de colocar as startups com ideias inovadoras rapidamente no mercado. O governo quer criar startups capazes de competir em nível Internacional e fazer do Brasil um player global no setor de software e serviços”, completou.

Cada uma das aceleradoras credenciadas deverá apoiar entre oito e dez empresas nascentes, totalizando até 100 startups. Cada startup receberá também R$ 200 mil em recursos federais para desenvolver o negócio em até 12 meses.

Próxima etapa

A segunda etapa do programa envolve o lançamento de edital do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) para definir as regras de seleção das startups que serão aceleradas pelas empresas selecionadas. Dessas startups, até 25% poderão ser de origem internacional. Na etapa, a agência de fomento e o MCTI disponibilizarão R$ 14 milhões no primeiro ano para o desenvolvimento da tecnologia e seus serviços. O edital deve ser anunciado até o fim de março.

Além da aceleração de 190 empresas nascentes até 2015, o Programa Startup prevê a estruturação de um polo internacional para atração de investimentos, apoio à captação de recursos de fundos internacionais de venture capital e presença institucional do Brasil no Vale do Silício (EUA), sob a coordenação da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil).

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