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O Gartner afirma que o mercado mundial de software intermediário de Aplicações & Infraestrutura – AIM (do inglês, Application, Integration and Middleware) continua crescendo mais rápido do que o setor de sistemas para infraestrutura em geral. Nesse ritmo, sua receita deve alcançar US$ 27 bilhões em 2017, um aumento de 7% com relação a 2016.
 
"As abordagens tradicionais para infraestrutura de aplicação são muito rígidas, fechadas e complexas para atender aos vários requisitos das empresas digitais", afirma Fabrizio Biscotti, Vice-Presidente de Pesquisas do Gartner.
 
"O crescimento das iniciativas de mobilidade, Big Data, Analytics, computação em memória, Nuvem e Internet das Coisas (IoT) está associado aos negócios digitais e exige profissionais especializados em aplicações e integração para investir nas novas tecnologias AIM. Isso, por sua vez, possibilita novas abordagens de integração, fundamentadas nas novas soluções AIM, como o gerenciamento da interface programável de aplicações e plataforma de integração como serviço”, afirma Biscotti.
 
 
 
Três requisitos fundamentais são centrais para essa mudança. Em primeiro lugar, as empresas digitais precisam de um modelo aberto, flexível e leve que permita uma configuração simples e ágil, além da implementação de recursos tanto em Nuvem quanto on-premise. As organizações também precisam de plataformas compatíveis com diversas combinações de recursos, aplicações, dados, processos e outras operações de dentro ou de fora da companhia. Por fim, elas precisam de intermediários de autosserviço que possam aumentar e diminuir em escala rapidamente.
 
"As ofertas de infraestrutura de aplicações em Nuvem ainda estão amadurecendo, embora já atendam melhor às demandas do mercado por mais agilidade, escalabilidade, produtividade e eficiência do que as alternativas on-premise. No entanto, a tecnologia mais antiga frequentemente continua sendo a mais indicada para cenários mais exigentes”, diz o analista.
 
O setor de software AIM está dividido entre os segmentos desenvolvidos e os emergentes. Os desenvolvidos são maiores em tamanho e seu mercado está em maioria consolidado nas mãos de poucos fornecedores, já bem estabelecidos. Grande parte da receita é decorrente de taxas de manutenção, com crescimento lento, normalmente na casa de um dígito. Entre os segmentos desenvolvidos estão o de servidores de aplicações e as suítes de gestão dos processos corporativos.
 
Os segmentos emergentes incluem as plataformas de desenvolvimento de aplicativos móveis, redes de dados em memória e plataforma como serviço, só para citar alguns exemplos. Esses setores são pequenos em tamanho, mas apresentam taxa de crescimento de dois dígitos porque se expandem rapidamente, alinhados ao aumento das empresas digitais e à demanda do mercado por mais agilidade e escalabilidade. Esse segmento mostra um alto nível de fragmentação, com novos fornecedores brigando para ampliar sua participação antes da consolidação do mercado.
 
"A área de emergentes está impulsionando o crescimento da receita mundial para acima da média dentro do mercado de software AIM. As empresas que buscam vantagem competitiva por meio dos negócios digitais precisam de novas abordagens com relação à integração e infraestrutura das aplicações, uma tendência clara entre os segmentos emergentes com crescimento mais rápido“, completa Biscotti.
 

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