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O cientista político Luis Manuel Rebelo Fernandes tomou posse no dia 23 de março como o novo presidente da Finep, em cerimônia na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Fernandes, que já ocupara a presidência da financiadora entre 2007 e 2011, sucede ao professor Glauco Arbix no cargo. “É com muita alegria que retorno à Finep, instituição que cumpre função central e insubstituível na promoção da inovação e do desenvolvimento científico e tecnológico nacional”, afirmou. Estiveram presentes no evento o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Aldo Rebelo, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, além dos ex-ministros do MCTI Roberto Amaral e Marco Antonio Raupp e do presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira. Cerca de 750 pessoas acompanharam a posse. 

Entre os desafios destacados por Luis Fernandes estão consolidar e ampliar o patamar de operações de crédito alcançado com o PSI Inovação, garantindo fontes alternativas e regulares de captação; concluir o processo de reconhecimento da Finep como instituição financeira pelo Banco Central – na modalidade Agência de Fomento –; e recompor a capacidade de investimento do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). “É fundamental preservarmos o amplo perfil de atuação da Finep, de operar programas e instrumentos em toda a cadeia de geração de conhecimentos e em toda a cadeia da inovação, com foco em ações estratégicas, estruturantes e de impacto para o desenvolvimento do Brasil”, frisou. "Não há no País ou no mundo instituição que opere instrumentos e mecanismos tão abrangentes no fomento da pesquisa científica e tecnológica e na promoção da inovação, indo dos investimentos em infraestrutura e projetos de pesquisa das ICT’s à concessão de crédito para P&D nas empresas, passando pela subvenção econômica e o apoio a empresas inovadoras nascentes".

Segundo Luis Fernandes, a capacidade do FNDCT foi atrofiada pela perda da arrecadação do CT Petro, pela reintrodução de limites restritivos de execução e pela concorrência com programas orçamentários regulares da administração direta. De acordo com Aldo Rebelo, o ministério está trabalhando na rediscussão das fontes de recursos para Ciência e Tecnologia, que depende da regulamentação do Fundo Social do pré-sal: "Esperamos que parte dos 50% restantes do fundo seja destinada à inovação". Ele também propôs a criação de um conselho composto por todos os ex-presidentes da financiadora. "O objetivo será a troca de experiências e ideias para ajudar a Finep a trilhar os melhores caminhos no futuro. Sugiro também que o nome desse conselho seja José Pelúcio Ferreira, o primeiro presidente da história da empresa".

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