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O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e a Softex lançaram, no dia 29 de junho de 2018, o programa TechD, que dedicará um fundo de investimento de R$ 18 milhões para promover a aproximação de startups com empresas brasileiras, centros de P&DI e universidades, dentro do conceito de Open Innovation. O programa tem apoio institucional da ABES.
 
“Investir em inovação é fundamental para o desenvolvimento, e recursos para pesquisa e desenvolvimento são também essenciais para a nossa economia. Daí a importância deste programa da Softex em parceria com o MCTIC”, afirmou o ministro Gilberto Kassab.
 
A Softex será responsável por administrar os recursos não reembolsáveis. O TechD tem foco em projetos inovadores que ofereçam soluções para quatro linhas temáticas: Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês), Saúde, Energia e Mobilidade, que forma divididos em cerca de 150 subtemas. O programa contará com parcerias estratégicas da Sociedade Brasileira de Computação (SBC), da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
 
A primeira rodada de recursos destinará R$ 13 milhões para investimentos em bolsas para startups ou pesquisadores. Por parte da Softex, R$ 500 mil serão investidos em cada projeto, havendo a possibilidade do investimento ampliar, tendo em vista o modelo que o programa propõe: de que as empresas que demandam a tecnologia também se tornarem investidoras, a partir de uma avaliação realizada caso a caso. Em uma segunda rodada, a Softex aportará mais R$ 6 milhões.
 
Etapas
 
A realização do TechD está dividida em três fases. Na primeira, o programa já credenciou instituições de desenvolvimento tecnológico, como incubadoras e centros de pesquisa. Ao todo, 29 instituições aceitaram participar do TechD.
Agora, a iniciativa se encontra em uma segunda etapa que é a de selecionar as empresas que vão participar e, de certa forma, acelerar os projetos das startups, por meio de testes ou investimentos nos projetos. Empresas interessadas já podem consultar a chamada pública do TechD para se inscreverem por meio deste link.
 
Em uma terceira etapa, prevista para agosto, as startups ou projetos de pesquisa serão selecionados. De acordo com a Softex, a ideia é que as startups possam se beneficiar do conhecimento técnico das universidades e da visão de negócios das companhias já consolidadas para pensar em soluções que, ao mesmo tempo sejam pontuais para uma necessidade, mas que possam escalar globalmente.
 
O objetivo é que o TechD colabore com o desenvolvimento de produtos nacionais com maior valor agregado em software, hardware e serviços de tecnologia da informação, contribuindo ainda para a geração de propriedade intelectual nas chamadas tecnologias emergentes (inteligência artificial, computação cognitiva, big data e analytics, cloud e cibersegurança, entre outras). Espera-se que as inovações contribuam para que o Brasil avance melhore a sua posição no ranking do Global Innovation Index, no qual o país ocupa a 99ª posição, conforme dados divulgados em 2017.
 
“O apoio às atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação que visem negócios inovadores alinhados às novas tendências tecnológicas permitirá posicionar o Brasil como um dos protagonistas mundiais do setor, tornando o país menos dependente de tecnologias internacionais, produzindo serviços inovadores de maior valor agregado e altamente competitivos no mercado internacional”, explicou o presidente da Softex, Ruben Delgado.

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