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Por Luiz Alberto Rodrigues, CEO e fundador da Eicon, provedora
de soluções inteligentes para gestão pública
 
As empresas privadas, tanto as de pequeno porte quanto as multinacionais, utilizam a tecnologia para administrar diversas áreas, desde o financeiro até a gestão de pessoas. As mais bem-sucedidas investem em soluções de ponta que cuidam de todos os processos, incluindo os mais complexos. Toda organização, se quiser ter sucesso, precisa investir em soluções tecnológicas não só para se destacar no mercado, mas também para entregar aos seus consumidores um serviço eficiente e de qualidade.
 
No entanto, apesar da forte presença no segmento privado, a tecnologia também é fundamental na administração pública. Em um país no qual, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), cerca de 50% das pessoas estão conectadas à internet, oferecer um serviço interativo, ágil, eficiente e intuitivo é essencial para aproximar ainda mais o serviço público dos cidadãos que mais necessitam e poder oferecer um retorno direto à sociedade.
 
Além disso, os administradores públicos precisam de soluções robustas para terem mais controle dos processos de um município e saberem distribuir da forma mais adequada os recursos, a fim de melhorarem a vida da população. Afinal, a base para investir em melhores instalações hospitalares, no transporte público ou na educação está na boa gestão do dinheiro arrecadado para o município e seu correto direcionamento.
 
Tecnologias voltadas para a gestão pública já estão disponíveis no mercado e podem auxiliar várias frentes, incluindo arrecadação de impostos, saúde e educação. Mais do que oferecer ao administrador público ferramentas para ajudá-lo na gestão de recursos, a tecnologia também atende ao crescente apelo da população, que cobra cada vez mais transparência do Poder Público e práticas anti-corrupção.
 
A modernização da máquina pública não é construída apenas com sistemas de automação dos processos, mas com soluções que efetuam auditoria automática, evitam desvios e apontam inconsistências. É indispensável que seja gerada informação de qualidade baseada em um conjunto de valores que prezam pela responsabilização, transparência e a impessoalidade. Seguindo este modelo, os sistemas inteligentes mensuram todos os processos e contam com ferramentas para avaliar quais fornecedores, por exemplo, oferecem os melhores custos e serviços para a gestão pública.
 
Mais do que responder à essas necessidades, a tecnologia também cumpre um importante papel no atendimento às demandas gerais da população. Imagine poder reportar, por meio de um aplicativo no celular, a existência de um buraco na rua ou uma luz queimada em um poste e, no mesmo momento, uma central receber seu pedido e verificar, automaticamente, em quanto tempo o problema pode ser resolvido? Imagine ainda que você, como cidadão, poderia acompanhar todo o processo pelo mesmo aplicativo, até que o problema fosse resolvido? Tudo isso já é possível e, sem dúvidas, pode contribuir para uma gestão mais assertiva e eficiente. Basta o setor público avaliar as soluções oferecidas no mercado e buscar aquela que melhor atenda a sua necessidade.

 
O fato é que a tecnologia, já tão presente em nosso cotidiano – como ferramenta de trabalho ou entretenimento –, precisa também contribuir para a gestão pública, oferecendo subsídios para que a população seja cada vez mais ouvida – e atendida – pelos administradores públicos.

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