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Painel abordou governo digital 

Sérgio Alves, coordenador de Política de Informática, do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC), e Daniel Annenberg, secretário de Inovação e Tecnologia, da Prefeitura de São Paulo, tiveram uma companhia surpresa no primeiro painel da ABES Software Conference: “Isabela”, a versão feminina do Watson que fala português, plataforma de inteligência artificial da IBM para negócios. Ela proporcionou aos participantes uma experiência ao vivo de interação com um sistema de computação cognitiva durante o debate sobre governo digital, um dos pontos centrais do processo de transformação digital no Brasil e no mundo.
 
“Isabela” interagiu com o moderador, Lauro de Lauro, empresário e coordenador do Comitê sobre SaaS, da ABES, fez perguntas aos palestrantes e explicou que ela aprende, raciocina e fica mais inteligente à medida que recebe novos dados e interage com as pessoas e disse estar curiosa para saber o que o governo brasileiro tem feito para avançar nessas novas tecnologias.
 
Preparada pela equipe da IBM para participar do evento, "Isabela" mostrou que “estudou” o tema e explicou que governantes do mundo todo estão olhando para a revolução digital, implementando iniciativas para racionalizar a gestão e o uso dos recursos públicos, aumentar a produtividade, aprimorar a gestão de recursos humanos e, principalmente, melhorar a comunicação, a interação com os cidadãos e a prestação de serviços.
 
“Para falarmos sobre governo digital, nada mais pertinente do que trazer a personificação do digital aqui para falar, representada pela 'Isabela'”, anunciou Lauro.  
 

Governo digital
 
Depois da surpresa, Sérgio Alves destacou os três principais programas do governo federal focados na transformação digital: a Estratégia Digital Brasileira, que está com consulta pública aberta até o dia 20 de setembro; o Plano Nacional de Internet das Coisas, que se baseia no diagnóstico de IoT no Brasil, definição de setores prioritários e a formulação de ações e recomendações para agilizar a implementação da tecnologia no país; e o  Programa Start-UP Brasil, que está com inscrições abertas para selecionar até 50 projetos de empresas nascentes de base tecnológica. Cada empresa receberá R$ 200 mil
 
“Estamos pensando em estrutura, propondo atuação digital no governo, focando na segurança e na confiança do uso dos TICs, trabalhando pesquisa, desenvolvimento e inovação, além de incentivar a adoção da economia digital”, enfatizou. Veja aqui a apresentação
 
 
Prefeitura de São Paulo
 
Simplificação dos processos e redução da burocracia, descentralização dos serviços da administração municipal, integração da forma transversal dos diversos órgãos municipais e promoção de serviços eletrônicos, agilizando procedimentos e combatendo irregularidades. Esses são os pilares da Secretaria de Inovação da Prefeitura de São Paulo, segundo Daniel Annenberg, o secretário da pasta que foi criada com a nova gestão municipal.
 
O secretário também destacou os resultados do programa Empreenda Fácil. “Com o processo autodeclaratório, vamos reduzir o tempo para abertura de empresas de mais 100 dias para apenas sete dias e criar uma cidade amiga do empreendedor", prometeu. “A tecnologia é o meio para simplificar e melhorar a máquina pública e, principalmente, para oferecer qualidade vida para todos”, disse. Ele citou outras atividades em andamento, como a extensão da rede de Wi Fi para mais praças e órgãos públicos e a criação do SP Descomplica, que serão centros de atendimento e prestação de serviços à população, similares ao Poupatempo estadual. Confira a apresentação aqui.
 
 
Sobre o Watson
 
O Watson é um sistema de computação cognitiva que aprende em larga escala, raciocina de acordo com propósitos e interage com os humanos de forma natural. Inteligência artificial é uma das tecnologias incorporadas no Watson. O alimento do Watson são os dados e funciona de forma mais parecida com o raciocínio dos seres humanos (pensa, raciocina e aprende).
 
Hoje, está nas áreas da saúde, finanças, direito, varejo e educação e Watson aprende continuamente, ganhando em valor e conhecimento ao longo do tempo e a partir das suas interações com o seu ambiente.      No mundo, mais de 80 mil desenvolvedores já estão utilizando serviços do Watson na nuvem e 500 startups construíram aplicações baseadas nessas soluções.
 
O modelo de negócio da IBM para Watson é baseado no conceito de Economia das APIs (sigla de Application Programming Interfaces), quando produtos e serviços conectados à internet ficam à disposição de parceiros de negócio, clientes, entre outros figurantes do ecossistema, para desenvolvimento de aplicações. Isso torna a tecnologia de ponta mais acessível e democratizada. A vantagem para as companhias é ter maior velocidade e agilidade no desenvolvimento e implantação de novas soluções.
 
A evolução da computação cognitiva caminha na direção de se aproximar cada vez mais da forma que os humanos se comunicam entre si e desenvolver “sentidos” que ampliem a capacidade de compreender o ambiente em sua volta, como visão, olfato, audição, tato, etc. Isso tudo já acontece por meio de sensores. Espera-se também a capacidade de raciocinar e gerar hipóteses dos sistemas inteligentes evolua para conseguir nos ajudar resolver problemas humanos cada vez mais complexos.

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