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Relatório de Ameaças 2013 do Websense Security Labs revela que, em um ano, o número de ataques maliciosos virtuais aumentou quase 600%. “Esses ataques foram principalmente realizados em sites legítimos e desafiam as abordagens tradicionais à segurança e confiabilidade. A natureza temporal e direcionada dessas ameaças avançadas revela uma nova classe de hackers sofisticados trabalhando para comprometer alvos cada vez mais valiosos”, disse Charles Renert, vice-presidente do Websense Security Labs.
 
Para o executivo, técnicas de segurança proativas e em tempo real, que inspecionam o ciclo completo de uma ameaça, são as únicas que podem suportar esses ataques e evitar o roubo de dados. 
 
Destaques do relatório, baseado em uma comparação anual das ameaças via web, e-mail, dados, redes móveis e sociais:
 
Toda semana, as empresas enfrentaram uma média de 1,719 ataques para cada 1.000 usuários. 
 
O número de websites maliciosos aumentou quase 600% no mundo todo. 
 
O número de sites maliciosos na América do Norte aumentou 720%, e a região EMEA registrou um aumento de 531%.
 
85% dos sites maliciosos estavam hospedados em empresas de hospedagem legítimas.
 
Metade dos malwares que abrem uma conexão com a Internet baixou arquivos executáveis adicionais durante os primeiros 60 segundos. 
 
Apenas 7,7% dos malwares interagiram com o registro do sistema – contornando muitos sistemas de detecção comportamental e soluções antivírus.
 
32% dos links maliciosos em redes sociais usaram URLs abreviadas. Depois de acessar o host, os hackers normalmente ocultam suas páginas maliciosas dentro da árvore de diretório. Esse processo gera endereços longos e complexos que podem indicar que algo está errado. A abreviação dos links resolve esse problema.
 
Estados Unidos, Rússia e Alemanha foram os três principais países hospedando malwares. As Bahamas estrearam na lista dos cinco principais países com sites de phishing, em segundo lugar.
 
China, Estados Unidos e Rússia foram os três principais países hospedando servidores de comando e controle.
 
Apenas um em cada cinco e-mails era legítimo, e o spam enviado por e-mail aumentou para 76% esse tráfego. Mais de 250.000 e-mails de spam foram enviados por hora.
 
Um em cada dez aplicativos maliciosos móveis pediam permissão para instalar outros aplicativos, algo raro entre aplicativos legítimos.
 
Principais Resultados da América Latina
 
Um indicador primário da atividade global das ameaças cibernéticas é o número de links maliciosos que surgiram. No ano passado, enquanto a quantidade de links desse tipo cresceu quase 600% em todo o mundo, o crescimento na região latino-americana foi de 491%, superando amplamente muitas defesas tradicionais.
 
?A América Latina não se encontra representada entre os dez principais países que mais hospedaram malwares em 2012, sendo a maioria de países europeus.
 
No ranking regional, os dez principais países "vítimas" de crimes cibernéticos foram:
o México
o Brasil
o Argentina
o Chile
o Colômbia
o Peru
o Costa Rica
o Equador
o Guatemala
o Panamá
 
Brasil e México estão na lista dos dez países que mais utilizam o Twitter (nas posições 2 e 7, respectivamente), sendo esta a rede social que apresentou em 2012 maior aumento do uso de links da Web reduzidos para difundir ameaças maliciosas.
 
Facebook continua dominando o mercado global das redes sociais, o que também lhe confere ser um dos principais vetores de ataques virtuais. Brasil e México estão entre os dez países do mundo que apontam maior uso de Facebook, ocupando as posições 2 e 5, respectivamente. 
 
Nenhum país latino-americano esteve entre os dez principais que hospedaram servidores de comando e controle (CnC) para realizar ataques de malwares no ano passado.
 
Para fazer o download do Relatório e assistir ao vídeo com os destaques do relatório: www.websense.com
 

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